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THE Alliance aproxima-se das rivais

Com a entrada da HMM, a THE Alliance quase iguala a 2M em quota de mercado e reduz a diferença para a líder Ocean Alliance, afirma a Alphaliner
Segundo a consultora, a HMM deverá contribuir para a THE Alliance com uns 519 mil TEUs de capacidade, o que permitirá a aliança aumentar a sua quota de mercado (em termos de oferta) de 25% para cerca dos 30%. Praticamente a mesma da 2M (Maersk + MSC) e mais perto dos 40% da Ocean Alliance (onde pontificam a CMA CGM e a Cosco).
Além disso, explica a Alphaliner, a HMM proporcionará a THE Alliance uma dúzia de navios de 23.000 TEUs de capacidade, que seguramente serão alinhados nos serviços Ásia – Norte da Europa. Atualmente, a HMM tem um serviço
independente no Ásia-Norte da Europa, que opera com navios de 4.000 / 5.000 TEUs.
Já os oito navios de 15.000 TEUs que a companhia sul-coreana começará a receber a partir de 2021 deverão ser alinhados no trans-Pacífico, entre a Ásia e a Costa Leste dos EUA, refere a Alphaliner.
A consultora lembra ainda que a Maersk e a MSC terão de devolver à HMM nove navios de 10.000 / 13.000 TEUs, que lhe “retiraram” em 2017, no âmbito da parceria então assinada.
A HMM esteve para aderir à THE Alliance logo no início da aliança, mas foi afastada pelos seus pares na sequência do colapso da Hanjin. Na altura, a Hapag-Lloyd, a ONE a Yang Ming acordaram constituir um fundo de emergência para prevenir eventuais “contingências”, recorda a Alphaliner.
A consultora não antecipa se a HMM participará, e com que montante, nesse fundo, mas afirma a presença de altos dignitários da Coreia do Sul na assinatura do acordo de adesão à THE Alliance, numa demonstração do apoio público à maior operadora marítima do país.

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