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Fertilizantes em Unidade Reefer

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Hoje vamos falar sobre um assunto que vem deixando centenas de unidades Reefer’s paradas em Paranaguá, os armadores vem trazendo unidades Reefer da Rússia com fertilizantes, o problema é que o fertilizante agride toda a parte interna da unidade como o evaporador, piso, tubulações, etc. que quando entra em contato direto ou até mesmo a respiração dessa carga, faz com que se inicie um processo de corrosão, e isso basicamente forçou os terminais a criarem uma forma alternativas de reparo, como a  descontaminação do evaporador e tubulação.
O evaporador e lavado com um produto químico que ague na tubulação e remove todo o efeito da contaminação, porem esse processo só funciona com unidades em que a tubulação não sofreu perda de material “afirmou o técnico de refrigeração Leonardo Silva”.
A revista portuária “Economia &  Negócios” publicou uma matéria sobre a parte comercial da coisa… mas acho quem fechou esse contrato não sabia da dor de cabeça que isso ia causar aos setores de EMR tanto Armador como prestador de serviço, segue um trecho da publicação.
O transporte de fertilizantes via navios graneleiros apresenta uma série de desafios que impactam a operação e os custos para importadores e exportadores. Além de estar sujeito às condições climáticas, este transporte não permite o rastreamento da carga e gera perdas no decorrer do processo, em razão de série de movimentações realizadas desde que a carga sai do exportador até chegar ao importador. “Com o uso de contêineres, o empresário não é afetado pelo clima, sua carga é 100% rastreada e as perdas são praticamente eliminadas, uma vez que o produto entra no contêiner e só sai dele quando chega ao destino final”, , afirma Moraes e Silva, acrescentando que, além disto, não há esperas para atracação, que em momentos de pico ultrapassa semanas, no caso dos navios graneleiros.
No caso dos fertilizantes, por exemplo, os contêineres que saem de Paranaguá com carnes congeladas (em especial frango e bovinos) com destino à Rússia – um dos maiores produtores mundiais de fertilizantes –, podem retornar com esses produtos voltados ao setor agrícola. “Com o frete de retorno, os contêineres, que voltariam vazios ao Brasil, são utilizados para o transporte destes produtos, garantindo ainda mais economia aos importadores”.
Atualmente pouco mais de 1% do total de fertilizantes importados pelo Brasil utiliza a solução por contêineres, o que demonstra um enorme potencial de crescimento. “A TCP já responde por 59% deste volume, o que representa 8 mil contêineres por ano. Nossa expectativa é chegar a 15 mil contêineres até 2017’, adianta o diretor da empresa.
Bom pessoal é isso espero que tenham gostado e para enviar criticas ou sugestões preencham o formulário na barra lateral.

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