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Casal morre asfixiado após inalar gás refrigerante



O Instituto Médico Legal (IML) de Barretos (SP) concluiu que a morte do refrigerista Edson Fernandes Lopes, 24, e da namorada dele, Rubia Alves de Oliveira, 22, na tarde do último domingo (6), num resort em Olímpia (SP), foi consequência de uma asfixia mecânica causada por inalação de gás refrigerante.

O caso, que ganhou amplo destaque na imprensa regional, está sendo investigado pela Polícia Civil como feminicídio seguido de suicídio. Outra hipótese investigada é de que ambos teriam inalado por vontade própria o gás utilizado em sistemas de refrigeração e ar condicionado .


O casal, que morava em Guarulhos (SP), havia se hospedado no resort para realizar um serviço na pista de patinação no gelo do próprio estabelecimento.

“Rubia estava deitada como se estivesse dormindo, coberta por um cobertor, e Edson estava sentado na cama com a mangueira de gás aberta em sua boca”, relatou às autoridades a testemunha que encontrou as vítimas.

“Aparentemente, pela posição dos corpos, ele deu o gás para ela cheirar enquanto ela dormia. Em seguida, ele pegou a mangueira do botijão de gás e inalou até morrer”, disse o delegado responsável pela investigação, Ricardo Afonso Rodrigues.

“Esse gás era próprio do trabalho dele, ele havia feito um curso específico sobre refrigeração e sabia do risco da inalação”, ressaltou.



Rubia Alves de Oliveira e Edson Fernandes Lopes morreram em consequência de uma asfixia mecânica causada por inalação de gás refrigerante, concluiu IML de Barretos | Foto: Arquivo pessoal
Fonte Blog do Frio

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